sábado, novembro 16, 2013

Crítica: Jogos Vorazes: Em Chamas

★★★★  Franquia encontra em Jennifer Lawrence e em suas ideias políticas sua maior força motriz!

O primeiro filme da obra criada por Suzanne Collins foi uma grata surpresa, ainda mais se compararmos com as outras franquias baseadas em livros infanto - juvenis. Com o sucesso que Jogos Vorazes alcançou tanto nas criticas quanto nas bilheterias, era seguro dizer que uma continuação já era dada com certa. Jogos Vorazes: Em Chamas não só consegue se tornar superior que seu antecessor, como também se encaminha para ser tornar um ícone da cultura pop.

Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem.
O que beneficia muito esta continuação foi a troca de diretor e dos roteiristas. Francis Lawrence, que não tem nenhum parentesco com Jennifer, foi um escolha acertada na direção. O diretor do primeiro filme, Gary Ross, fez um bom trabalho, mas ao utilizar a câmera tremida durante os combates, recurso que deixou o filme menos sangrento, e a rapidez com que o diretor passava nas questões mais complexas da história, mostravam que sua direção não iria se encaixar na segunda parte da obra de Collins. Lawrence traz uma nova visão para esse segundo filme. Acostumado a trabalhar com filmes de ficção científica, como também em dramas, o novo diretor consegue trazer um olhar mais realista a obra, ao intercalar momentos de ação com momentos de contemplação. O diretor não poupa esforços em mostrar o quão horrível é viver em Panem, principalmente em não esconder a violência da historia. Ele é duro em mostrar todas as crueldades que fazem para conter a revolução, marcando essa continuação com uma sensação de melancolia e incerteza que existe naquele distopia. O que preocupa é que as ideias políticas que a franquia traz que nada mais são que a função do Estado perante seus cidadãos, a exposição midiática com fins apaziguador e as criticas morais e sociais, passam despercebidos pelo seu público alvo. Na sessão podiam-se escutar risadas em cenas que trazia uma critica mais afiada e em outras notávamos que alguns estavam apenas assistindo para ver seus atores favoritos. E, isso é fruto de uma geração acostumada com obras aonde as protagonistas que sofrem baixa autoestima se submetem a um personagem masculino, diferente dos livros de Collins, em que sua personagem, inteligente, diga-se de passagem, nos faz refletir e questionar uma série de males que assolam atualmente as sociedades.

Em relação à dupla de roteiristas, a continuação também foi feliz na contratação da dupla Michael Arndt e Simon Beaufay. Os dois conseguiram focar no contexto político da história, deixando de lado a ação do primeiro filme, o que se mostrou uma decisão acertada. O que incomoda mesmo é a fidelidade da adaptação, ainda que o filme seja superior ao livro. No primeiro filme, a meu ver, o mais interessante foi os roteiristas terem fugido da ideia de narrá-lo em primeira pessoa. O livro fica centrado demais em Katniss, algo que chega a ser um pouco desgastante, já na adaptação a ideia de contá-la em terceira pessoa tornou a obra melhor, uma vez que vemos como as ações de Katniss repercutem fora dos jogos, o que mais uma vez torna a projeção melhor que a obra literária. Já nessa segunda parte essa fidelidade compromete um pouco a qualidade do filme ao prolongá-lo mais do que necessário. O filme não perde seu frescor por conta dessa fidelidade, mas a obra teria ficado mais interessante se não tivessem tido essa "preocupação" com os fãs.

Mas, de todos os acertos da franquia, o maior deles foi à contratação de Jennifer Lawrence, que se encaminha cada vez mais para se tornar a maior atriz da sua geração. A atuação da Jennifer é tão poderosa nesta continuação, que em certo ponto do filme eu já não ligava muito para os rumos da história (já tinha lido o livro também), apenas queria sentar e ficar contemplando a performance da atriz. Lawrence consegue dá vida a uma Katniss com trajetos fortes ao mesmo tempo em que notamos no olhar da atriz que a personagem sofre ao fazer parte de uma revolução que a mesma não pretendia iniciar. A veracidade da atuação da atriz chega a assustar, se não fosse impressionante. Em todo o momento do filme, desde começo da projeção até a cena final, diga-se de passagem, assombrosa, a personagem se torna tão crível nas mãos da jovem atriz de apenas 23 anos, que o público acaba fazendo parte dos acontecimentos jogados na tela. E o filme não poupa esforços em vender a personagem como algo real, tornando Katniss uma das personagens mais poderosas das últimas décadas, ainda mais nas mãos de uma atriz extremamente talentosa como Lawrence que fica melhor a cada filme que participa. Esta continuação traz também um novo elenco secundário, e ainda que seja um acerto, destacando Sam Claflin como Finnnick Odair e Jena Malone como Johanna Mason, a adição mais acertada foi na contratação do ator Philip Seymour Hoffman como o novo idealizador dos jogos. O personagem é extremamente dúbio e encontra em Hoffman seu intérprete ideal ainda mais quando o mesmo dividi cenas com a atriz, com Woody Harrelson e Donald Sutherland.

Com melhorias nos aspectos técnicos, uma fotografia caprichada e uma trilha sonora que cumpre sua função, Jogos Vorazes: Em Chamas cumpre e muito bem seu papel como continuação, principalmente ao se mostrar superior que seu antecessor em todos os sentidos. O filme evidencia cada vez mais as ideias políticas complexas da obra ao mesmo tempo em que intercala com uma ação empolgante. Agora, é esperar até novembro de 2014 para conferir o próximo capitulo desta inteligente franquia.

domingo, novembro 10, 2013

Noah - E a Realidade sobre Mundo Online


Curta - Metragens são sempre mais complicados de se fazer do que um filme. Além de possuírem um baixíssimo orçamente, até mesmo a falta dele, os curtas possuem um tempo limitado para passar uma trama que consiga prender a atenção do espectador, ao mesmo tempo em que precisa conseguir com que o mesmo seja imerso nessa rápida trama. Mas, mesmo com todas essas "dificuldades", dois estudantes de cinema canadenses Walter Woodman e Patrick Cederberg, apresentaram com sucesso no último Festival Internacional de Toronto, o curta Noah.

O curta conta basicamente a história de um típico adolescente chamado Noah, que está prestes a entrar na faculdade. Tudo começa quando ele liga o computador, e a partir daí, todos os diálogos, os sons e os textos são passados para o telespectador através do computador do garoto, mostrando programas e sites familiares para muitas pessoas, como Facebook, Skype, Chatroulette, iTunes, Youtube e Youporn.

Noah é um curta desconfortável de assistir. A narrativa é bastante familiar com o nosso cotidiano diário online, independente da sua idade. Com 17 minutos de duração, o curta - metragem te leva a uma reflexão impressionante de como agimos nessa era digitalizada, onde é possível ter um rápido e fácil acesso ao monte de informações ao mesmo tempo, e faz uma crítica a geração Facebook, mostrando o quão escravos a sociedade está destas redes sociais.

Com um formato inovador e uma ótima trilha sonora, o curta é uma ótima forma de enxergar de fora o nosso comportamento nesta era digital, como também nos faz refletir sobre a forma como nos relacionamos atualmente.

quarta-feira, outubro 30, 2013

Top 10: Especial de Halloween


Dia 31 de Outubro, data em que se comemora um dos meus "feriados" favoritos, o Halloween, ou Dia das Bruxas, como é conhecido aqui no Brasil. Mesmo que seja uma comemoração típica de países de língua inglesa, em especial os USA, aonde as crianças e até mesmos os adolescentes saem pelas ruas batendo de porta em porta e soltando o velho e conhecido “Trick or Treats”, a data não passa despercebia pelas terras tupiniquins. E, ainda que não possamos comemorar o dia no estilo norte - americano, nada nos impede de ficar em casa e conferir uma lista de filmes para assistir no dia mais assustador do ano. Let’s go! 

10. Chucky, Brinquedo Assassino (1988)

Um boneco, aparentemente fofinho e inofensivo, é o que tornar um clássico do gênero este filme, e marca o boneco Chucky como um dos principais serial killers da história do cinema. 

Um serial killer é morto em um tiroteio com a polícia, mas antes de morrer utiliza seus conhecimentos de vodu e transfere sua alma para um boneco. Um menino ganha exatamente este brinquedo como presente da sua mãe. O menino tenta alertar que o boneco está vivo, mas sua mãe e um detetive da polícia só acreditam nele após o brinquedo ter feito várias vítimas. Mas o boneco está realmente interessado é no garoto, pois só no corpo dele poderá continuar vivo, e isto coloca a criança em grande perigo.  

Quem imaginaria que um brinquedo poderia da medo?!

9. Colheita Maldita (1984)

Crianças macabras, uma seita assustadora e milharal. Ao juntar este três elementos teremos este clássico do terror que saiu da mente brilhante do mestre Stephen King. 

Isaac Chroner (John Franklin), um menino pregador, vai para Gatlin, Nebraska, e consegue que as crianças assassinem todos os adultos da cidade. Um jovem casal tem de comunicar um assassinato e vai para Gatlin, a cidade mais próxima, em busca de ajuda. Porém a localidade parece abandonada e logo eles são aprisionados, com poucas chances de escaparem vivos, pois as crianças praticam um culto que utiliza sangue humano para adubar a terra.  

Filmes com criancinhas aparentemente fofas e inocentes é obrigatório em uma lista sobre o Halloween, em especial se ela for o Isaac!

8. Evil Dead -  Uma Noite Alucinante (1981)


A pouca experiência de Sam Raimi aliada a sua audácia fizeram de Evil Dead - Uma Noite Alucinante um dos maiores clássicos não só gênero, mas também da carreira do diretor. 

Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

Essa simples ideia de Sam Raimi se transformou em um dos roteiros mais adaptados do gênero!


7. Arraste- Me Para o Inferno (2009)

Todo diretor começa sua carreira em algum gênero, no caso de Sam Raimi, foi em meio à sangue e um certo humor. 

Los Angeles. Christine Brown (Alison Lohman) trabalha como analista de crédito e vive com seu namorado, o professor Clay Dalton (Justin Long). Um dia, para impressionar seu chefe, ela recusa o pedido de uma senhora (Lorna Raver) para conseguir um acréscimo em seu empréstimo, de forma que possa pagar sua casa. Como vingança ela joga uma maldição sobrenatural na vida de Christine. 

A volta de Sam Raimi ao gênero não poderia ficar de fora dessa lista. 

6. O Corvo (1994)

O Corvo seria apenas mais um filme de suspense não fosse pelo fato de que Brandon Lee, que é o ator principal, ter morrido durante as filmagens. 

Um ano após ter sido assassinado juntamente com sua noiva por uma gangue, Eric Draven (Brandon Lee), um músico de rock, retorna da sepultura com a ajuda de um misterioso corvo, com a intenção de se vingar de seus assassinos.  

O filme por si só já é macabro e sombrio, e fica difícil não se lembrar do fim trágico do ator, sem se envolver no clima trágico e obscuro do filme.




5. Deixe - Me Entrar (2010) 

Poderia ter indicado na lista o sueco, Deixa Ela Entrar (maravilhoso), mas acredito que o clima americano condiz melhor com o Halloween, e também porque o remake americano traz algumas explicações que o sueco deixa em aberto.

Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto solitário, que vive com a mãe e é sempre provocado pelos valentões da escola. Um dia ele conhece, perto de sua casa, Abby (Chloe Moretz). Sempre nas sombras, ela aos poucos de aproxima de Owen e logo se tornam amigos. Só que Abby possui um segredo: ela é muito mais velha que sua aparência indica e necessita de sangue para sobreviver. Para consegui-lo, seu acompanhante (Richard Jenkins) realiza assassinatos na surdina, de forma a retirar o sangue das vítimas e levá-lo para Abby. 

Tanto o americano quanto o sueco são obrigatórios, em especial pelo elenco ifantil que dá um show a parte de interpretação.

4. Beetlejuice - Os Fantasmas se Divertem (1988)

Halloween sem um filme do Tim Burton na lista, não seria Halloween. Principalmente um dos mais divertidos do diretor.

Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se vêem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinqüenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deitz (Catherine O'Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um "bio-exorcista", para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle.  

Já estão sabendo que Beetlejuice pode ganhar uma continuação?! 

3. O Iluminado (1980) 

Jack Nicholson afirmou que nunca conseguiu livrar-se completamente dos trejeitos do personagem. Preciso dizer mais alguma coisa?

Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

Sem falar que a cena das irmãs gêmeas assassinadas é considerada uma das mais aterradoras da história do cinema. 

2. O Estranho Mundo de Jack (1993) 

Além de ser uma dos melhores filmes de natal, é também uma dos melhores do Halloween.

Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O'Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.  

Misturar Halloween com Natal?! Obrigada aos deuses por esta brilhante ideia! This is halloween! This is halloween! 

1. O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Existe cena mais memorável que esta ao lado?! Pois é, este é o maior clássico do gênero horror da história do cinema.

Em 1973, a polícia texana deu como encerrado o caso de um terrível massacre de 33 pessoas provocado por um homem que usava uma máscara feita de pele humana. Nos anos que se seguiram os policiais foram acusados de fazer uma péssima investigação e de terem matado o cara errado. Só que dessa vez, o único sobrevivente do massacre vai contar em detalhes o que realmente aconteceu na deserta estrada do Texas, quando ele e mais 4 amigos estavam indo visitar o seu avô.  

Além do filme ter um ar realista, como se fosse um filme caseiro, ele foi o pioneiro e o mais importante filme por trazer em seu conteúdo uma violência explícita. 

domingo, outubro 27, 2013

Top 10: Os Melhores Momentos de Dragon Ball

Com Dragon Ball: A Batalha dos Deuses estreando nos cinemas, resolvi fazer um Top 10 aqui no blog reunindo os melhores do anime durante os anos em que ele esteve em exibição na programação brasileira. São os momentos mais marcantes, passando por todas as fases do anime, e que ficaram marcados na memória de muitos que acompanharam às seis da tarde no Cartoon Network, ou em qualquer outro horário ou canal as aventuras de Goku e sua turma.

10º - O Sacrifico de Vegeta

Vegeta sempre foi uma dos melhores personagens de todo o mangá. O príncipe do Sayajins sempre foi orgulhoso e foi negligenciado quando se tratava de desenvolver Goku. Mas, depois da saga Freeza pudemos conhecer um novo Vegeta, mas sem que o mesmo perdesse a sua essência, e o sacrifício que o personagem faz na saga Boo é o que melhor marca essa transformação. 

 

Nº 9 - Videl vs. Spopovitch

A cena em que Videl luta contra Spopovitch no torneio de Artes Marciais ficou marcada pela violenta e covarde surra que a filha do Sr. Satan sofreu. Esta cena também é lembrada pela forma como Gohan se enfurece ao vê-la apanhando.

  

Nº 8 - Primeiro Encontro de Goten com Goku

Que Goku tem um desejo de morte, isso todos já sabemos. Já perdemos as contas de quantas vezes kakarotto deu sua vida para salvar não só seus entes queridos como também para salvar a Terra. Uma cena emocionante.


Nº 7 - Goku Adulto

Depois que Goku derrota Piccolo, ficou um mistério no ar em relação como se continuaria Dragon Ball a partir deste primeiro e importante arco terminado. Um momento muito nostálgico até porque marca o reencontro de Goku com todos os seus amigos.

 

Nº 6 - O Sacrificio do Sr. Piccolo
O sacrifício de Piccolo para salvar Gohan no comecinho da saga Z, com a chega dos  Sayajins é inesquecível. O que marca ainda mais a cena é que Piccolo foi o vilão do Dragon Ball.

 

Nº 5º - Trunks se transforma em Super Saiyajin pela 1ª vez 

É importante lembrar que esse Trunks não é o da saga Boo, e sim o da saga Androides, aquele que veio do futuro. Uma cena triste, porque naquele momento acreditava-se que Gohan era o ultimo Sayajin vivo, isso claro até Trunks se transformar.

   

Nº 4º - Gohan Místico Vs Super Boo 
Depois que Majin Boo adquire uma nova formar, fica-se claro que ela seria ainda mais forte do que quando ele era uma bola cor de rosa. A cena entre Gohan e Super Boo é umas das melhores do personagem, que perde apenas para dele ainda criança contra o Cell.

 

Nº3 - Goku vs Boo

Quem não lembra do Goku pedindo para que todos os habitantes da terra o ajudassem levantando as mãos para que ele pudesse finalmente derrotar Boo, a última forma do Majin Boo, usando a Genki - Dama?!

 
 

Nº2 - Morte de Cell 
Gohan, depois do Goku foi o personagem que melhor foi trabalhado no mangá/anime. A luta entre Cell é inesquecível por vários motivos, mas principal dela é que Gohan derrota Cell com a ajuda de Goku, que já tinha morrido na mesma batalha.

  

Nº1 - Goku - Super Sayajin pela 1ª vez 
Provavelmente a cena mais marcante, na minha opinião, de toda a saga de Freeza e de todo o anime, por ser a primeira vez que vemos Goku se transformar no Super Sayajin, logo após de Freeza matar o Kuririn.

sábado, outubro 26, 2013

Crítica: Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses

★★★ Nostalgia nível Super Saiyajin Deus 

Os fãs da franquia Dragon Ball, criada por Akira Toriyama e que fez sucesso na década de 90, receberam ano passado a noticia de que sairia uma nova animação de Goku e sua turma para os cinemas. A animação em torno do filme aumentou ainda mais quando anunciaram que Toriyama estaria supervisionando o projeto. Ainda que Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses esteja muito aquém das lutas épicas apresentadas na Saga Z, o filme não deixa de ser um regresso as suas origens

Após dormir por 15 anos, o deus da destruição Bills desperta e logo fica surpreso ao saber que Freeza havia sido derrotado por um jovem Saiyajin chamado Goku. Não demora muito para que ele e seu mestre partam para encontrá-lo, ainda mais após Bills lembrar de um sonho que teve envolvendo um duelo épico com um deus Super Saiyajin que ninguém jamais ouviu falar. Ao encontrá-lo, Goku fica logo animado em enfrentá-lo num duelo, mas logo percebe que seus poderes são ínfimos perto do poderio de Bills.

O filme conseguiu contar uma história que agrada o público antigo que cresceu assistindo e lendo as aventuras do jovem Goku, assim como também agrada o publico novo que nem sabe o que já aconteceu na série. Por exemplo, para os fãs antigos todos os personagens que fazem parte da saga estão presentes, e destaco a presença de Pilaf e sua trupe, e para os leigos o filme se encarrega de situar estes personagens a modo que eles também possam curtir o filme. Mas, o que mais agrada mesmo é a volta da inocência e da comédia que sempre fizeram parte dos primeiros anos do mangá. As piadas infames relacionadas à idade e a pureza das crianças são ótimas, a brincadeira com a saudação de Goku, Bulma divertida como sempre, Vegeta em um dos seus melhores momentos e inclusive em alguns momentos roubando a cena de Goku, assim como os trechos de Bills na Terra fazem o filme ser uma experiência muito nostálgica.

O que decepciona mesmo são as cenas de lutas. Os fãs mais antigos lembram que de todas as sagas do animes, a Z foi a que teve mais pancadaria, e consequente como os eventos aqui ocorrem logo após a saga Boo esperava-se cenas de lutas iguais ou superiores, ainda mais porque o "vilão" foi vendido como mais poderoso que Freeza, Cell e Boo. O que caracteriza as cenas de luta em DB Z estão presentes, como os golpes que podem destruir um planeta e a promessa de uma grande luta entre Goku e Bills, mas parece Toriyama estava mais preocupado em trazer novamente a leveza e humor a sua criação.

Como um todo Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses é muito divertido e vai agradar sem nenhum problema o público que jamais viu um episódio sequer da série. Mas é com seu humor leve, a dublagem fiel do elenco original e a presença de todos os personagens que marcaram presença em todas as sagas que tornam o filme um tributo especial aos fãs antigos da obra de Akira Toriyama.

segunda-feira, setembro 09, 2013

Crítica: Bling Ring: A Gangue de Hollywood

★★★★ Adolescentes irritantes em uma nova formar de espantar o tédio!

A curiosidade de tentar entender o bizarro culto à fama e adoração às celebridades, assim como a tentativa de alcançar o seu estilo de vida sempre foi tema recorrente da sétima arte. Não é de hoje, principalmente em momentos como esses, que as redes sociais possibilitam e facilitam a exposição pública da vida pessoal, em que questões como narcisismo, obsessão por celebridades e o vazio da fama exerce uma espécie de fascinação sobre os cineastas. Em Bling Ring: A Gangue de Hollywood essa curiosidade nunca ficou tão evidente, tornando - a desde já uma obra provocativa.

Nicki (Emma Watson), Marc (Israel Broussard), Rebecca (Katie Chang), Sam (Taissa Farmiga) e Chloe (Claire Julian), entre outros jovens de Los Angeles têm em comum uma vida meio vazia, de pais ausentes, como Laurie (Leslie Mann), mãe de Nicki, que não tem a menor noção do que as filhas estão fazendo nas ruas, durante o dia e, pior, durante a noite. Fascinados pelo mundo glamouroso das celebridades das revistas, como Paris Hilton, e artistas como Kirsten Dunst, o grupo começa a fazer pequenos assaltos na casa dessas pessoas, quando descobrem que entrar nas residências deles não é nada difícil. Cada vez mais empolgados com "os ganhos", o volume dos saques desperta a atenção das autoridades, que decidem dar um basta nos crimes dessa garotada sem limites. Baseado em fatos reais. 

Dentre os mais variados diretores que poderiam se atrever a transportar o fato ocorrido ao cinema, nenhum seria mais apropriado do que as lentes de Sofia Coppola. A história verídica dos garotos de Los Angeles aborda temas recorrentes nas obras da cineasta, como narcisismo, obsessão por celebridades e o vazio da fama, já citados no começo do texto. Com um roteiro não linear e com uma proposta documental, Sofia mostra um esforço e uma ousadia, algo que acredito ter passado batido por parte do público, de tentar observar estes jovens em primeira mão em busca deste mundo dos imortalizados pela fama, que tanto se distanciam dos meros mortais. Em uma lente contemplativa e por vezes rápida, em 90 minutos de filme o público acompanha o auge e a queda da "gangue", a diretora vai desenvolvendo cada um dos personagens e vai deixando a cargo do espectador julgar e entender o que levou aqueles adolescentes tão "bem" de vida a assaltar as casas de celebridades. Ou você embarca nas aventuras dos jovens, descritas por uma das personagens como uma “experiência de vida”, e se deixar por eles seduzir, ou repudia tudo aquilo que vai sendo jogado na tela, e é aqui que trago o principal elogio a diretora. Sem medo de expor o quanto a atual geração valoriza ídolos que tem pouco a dizer, mas muito a ostentar, ela nos entrega personagens crus, sem nenhuma humanização. Marc, o único que aparenta sentir remorso dos atos que cometeu junto de seus "amigos", durante a entrevista se gaba de ter conseguido 800 solicitações de amizade no Facebook por conta das suas façanhas. Ou seja, uma geração que valoriza a banalidade, os jovens da geração Facebook, mostrando o quão escravos estes adolescentes estão das redes sociais, que aqui serviram como meio de encontrar os integrantes do grupinho. Afinal, de que adiantaria roubar as casas destas celebridades e não compartilhar depois?!

O quinteto principal merece elogios. Sofia encontrou jovens desconhecidos e igualmente talentosos para interpretar os integrantes da gangue. Contudo o destaque especial ficar por conta de Israel Broussard e da Emma Watson. O jovem ator, que interpreta o integrante que teve o destino mais amargurado por conta da decepção que teve com a líder do grupo, a quem o rapaz considerava ser sua melhor amiga, quase uma irmã, consegue passar quase que sem problemas o estereotipo de rapaz enrustido e solitário, que acredita não se encaixar em nenhum grupo social. Emma Watson, por outro lado, nos entrega a sua melhor atuação no cinema até agora. Nicki, insuportável, mas extremamente crível, é a imagem perfeita dessa geração mimada, presa a um estilo de vida superficial, no filme responsável pela própria mãe, que instigava suas filhas a viver nessa vida de consumismo e futilidades baseada em uma filosofia bastante questionável do livro "O Segredo". E é neste momento que Sofia nos entrega a única relação subjetiva do filme, ao mostrar o quanto a estrutura familiar, que vem ganhando novas roupagens com o passar dos séculos, possui grande importância na construção de um indivíduo. E a atriz cria de forma brilhante as nuances e os trajetos da sua personagem, que é a principal referência do grupo e desta alienada geração, que tanta deseja o alcance midiático, usando cada segundo em cena para mostrar o quão talentosa a menina sempre mostrou ser.

Assim como em suas obras anteriores, é preciso destacar os aspectos estéticos impressionantes que a fita apresenta. Começando pela trilha sonora acertada, algo que a Sofia consegue em todos os seus filmes, fazendo alusão aos locais frequentados por estes jovens, assim como a fotografia do ótimo Harris Savides (Milk – A Voz da Igualdade) que veio a falecer no ano passado, destacando os figurinos das caríssimas marcas que o grupo tanto desejava, como também a direção de arte primorosa, em especial nas cenas em que o grupinho invadia a casa da celebutard (uma celebridade burra e extravagante), Paris Hilton, que não deixa de ser satirizada pela diretora.

Bling Ring: A Gangue de Hollywood é uma obra provocativa e audaciosa que causa incômodo nos mais diversos públicos. Escolhendo observar a gangue com imparcialidade, sem se preocupar em encontrar resposta para o comportamento dos jovens, Sofia Coppola zomba da futilidade desta geração que possui o sonho surreal de suas vidas serem baseadas no estilo de vida dessas subcelebridades. Com um final seco, a diretora exibi nos créditos finais uma lista incansável de marcas famosas que foram utilizadas no filme, desafiando o público a se tornarem ou não aquilo que o mesmo busca criticar. Ainda que não supere Encontros e Desencontros, a obra merece ser apreciada, assim como qualquer outra desta excelente diretora.

domingo, agosto 18, 2013

Birdy no Playlist

Jasmine van den Bogaerde, ou simplesmente Birdy, alcunha que recebeu ainda criança, dos pais, nasceu em Lymington, Hampshire, Inglaterra. E, com apenas 17 anos vêm chamando atenção no mundo musical. A menina inglesa surpreendeu em 2008, quando venceu um show de calouros chamado Open Mic ao apresentar uma versão da música “Skinny Love”, do grupo Bon Iver.

O primeiro álbum da jovem cantora lançado em novembro de 2011, e intitulado “Birdy” compõe-se, basicamente, de um repertório só de covers. A maioria destes pertencentes ao gênero indie rock, e é impressionante como a cantora demonstra uma maturidade excepcional ao recriar cada faixa de bandas pouco conhecidas do público brasileiro, com um vocal delicado e emotivo na medida certa.

Essa maturidade pode ser notada especialmente em “People Help The People” do Cherry Ghost, aonde a jovem demonstra que ela não é mais uma cantora teen de sucesso comercial. O que se ouve nela é algo completamente diferenciado, onde sua voz elegante e seu timbre refinado se encaixam harmoniosamente com os acordes do seu piano.

Birdy está se preparando para o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, “Fire Within” cujo lançamento oficial do CD ocorre no dia 23 de setembro, mas a pré venda dele já começou no iTunes.

Confiram a excelente Skinny Love!