Com clara pretensão de que querer firmar uma franquia no cinema, o diretor DJ Caruso, nome por traz desta divertida adaptação, consegue fazer o filme mais parecido com um episódio de duas horas de uma série, com bons efeitos especias, do que fazê-lo ser uma introdução de uma nova franquia.
John Smith (Alex Pettyfer), refugiado na Terra em segredo e protegido pelo severo Henri (Timothy Olyphant) desde criança. O povo de John fora dizimado por uma raça de conquistadores espaciais conhecidos como Mogs, que agora caçam os últimos nove sobreviventes daquele devastado mundo. Três deles e seus respectivos guardiões já foram mortos. John é o próximo na lista. Buscando se esconder, John e Henri se assentam temporariamente na cidadezinha de Paradise, onde o Guardião tem negócios a resolver. Enquanto isso, o rapaz acaba se apaixonando pela sensível fotógrafa Sarah (Dianna Agron) e criando um elo de amizade com o nerd Sam (Callan McAuliffe). Mas os Mogs se aproximam cada vez mais do seu alvo e uma misteriosa garota em uma motocicleta (Teresa Palmer) também parece estar à procura de John.
DJ Caruso, conhecido pela direção do bom ‘Paranoia’, que não é melhor que seu filme-inspiração ‘Janela Indiscreta’ de Hitchcock, faz um trabalho razoável nesta adaptação. Ele nos apresenta dignas cenas de ação e bons efeitos especiais, mas o roteiro apresenta muitos furos, e personagens rasos, onde o expectador não consegue se afeiçoar. Outro ponto negativo do filme é quase toda parcela do elenco. O inglês - inexpressivo - Alex Pettyfer parece que só foi escolhido por ser mais um rostinho bonito (afinal ele não é o primeiro bonitinho sem talento que ganha fama). Não é carismático, então fica difícil o expectador torcer por ele, Pettyfer parece está ausente o filme inteiro, chega a ser irritante em alguns momentos de projeção.
Outra que é tão ruim quanto o protagonista é a triz Dianna Agron, que interpreta seu interesse amoroso no filme. Sou fã declarada de Glee, e gosto da Agron na série, é claro que ela não é uma atriz talentosa, mas no filme ela está pior do que na série. Ambos os atores não possuem química, e parece que existe uma disputa para saber quem é menos inexpressivo. Mas nem tudo está perdido, entre tantos ruins existe um bom, ou pelo menos razoável, que é Callan McAuliffe, o nerd Sam. Ele já se mostrou ser um razoável ator no ótimo ‘Flipped’, e aqui faz mais uma vez um bom trabalho. Claro que ele sozinho não resolve todos os problemas do filme, mas é bom assistir alguém no filme que sabe o que está fazendo.
'Eu Sou o Número 4' é divertido e nada mais. Com uma trama rasa, que se tivesse sido bem trabalhada poderia ter rendido uma boa franquia, e com atores bastante medianos, o filme não consegue fazer o que lhe foi resignado. Com bons efeitos e boas cenas de ação é uma diversão sem compromisso, e com tantas ‘bombas’ no cinema atualmente, o filme chega a ser uma boa recomendação.
Aff, o filme é muito bom. Nada ver essas criticas de merda ai. Você tem é inveja da Dianna Agron ter talento e você não. O Alex Ptyffer é muito metido mas é um bom ator sim.
ResponderExcluirOlha, queria saber se ja tem uma previsão de quando sai o segundo filme da franquia, e se vai ter uma segundo filme? Quanto as criticas nada contra mais eu gostei do filme e não senti isso não
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