sexta-feira, maio 25, 2012

Crítica do Filme "Espelho, Espelho Meu"

★★★ A versão indiana da Branca de Neve

A história da Branca de Neve, imortalizada pela clássica animação da Disney, nunca esteve tão na moda. O clássico conto de fadas que conta a história da princesinha órfã, que é maltratada pela sua madrasta, está retornando as telas dos cinemas em inúmeras adaptações. A mais recente é a divertida versão meio indiana do diretor Tarsem Singh (Imortais), que traz uma Julia Roberts inspirada e uma graciosa Lily Collins.

Lily Collins (Um Sonho Possível) vive a princesa exilada Branca de Neve e é perseguida pela Rainha Má (Julia Roberts), que governa o reino sem piedade. Na sua luta para conquistar o trono a que tem direito e também para ganhar o coração do príncipe encantado (Armie Hammer), Branca de Neve contará com a ajuda dos leais e destemidos sete anões nessa aventura fantástica cheia de romance, rivalidade e muito humor.


Não se tem muito que falar do roteiro do filme. Fica claro que é um filme família e engraçado, e os atores abraçam isso. As melhores cenas partem dos anões e da própria Julia Roberts e de Nathan Lane, o divertido braço-direito da Rainha. Com uma fotografia bonita e uns figurinos e cenários extravagantes. O filme surpreende por ser engraçado, então não vá esperando o melhor filme da sua vida, mas rende umas boas risadas. O ponto bem negativo do filme é a presença do ator Armie Hammer, que não consegue encontrar um equilíbrio em sua atuação como o bobalhão do príncipe

Julia Roberts está impagável. Rouba completamente o filme para si. A ganhadora do Oscar consegue encontrar o tom certo para interpretar a rainha excêntrica do filme, que usa magia negra algumas vezes para conseguir o quer, e que tem, diga-se de passagem, o tratamento de beleza mais bizarro da história dos cinema, sem ficar caricata demais. Incrivelmente, este é um dos melhores trabalhos da Sr.ª Roberts, que andava tendo umas escolhas duvidosas no cinema.

A inglesa Lily Collins, filha do famoso músico Phil Collins, é igualmente competente. Lily constrói uma Branca de Neve graciosa, carismática e delicada, e isso fica evidente até na forma como a atriz fala. A atriz parece ser literalmente, a personagem em pessoa, um mérito que ela mesma consegue no decorrer do filme. Provavelmente a jovem atriz muito julgada pelo fato de ser filha de um cantor famoso, mas isso não é um bom argumento. De fato, Lily ainda tem um longo caminho a percorrer no campo da atuação, mas se conseguir bons papéis no cinema será uma atriz bastante promissora.
 
A versão meio indiana desse famoso conto de fadas surpreende. É um filme divertido e carismático que é indicado para todas as famílias. Para aqueles que têm um olhar mais critico, vale apena conferir as atuações de Julia Roberts, completamente inspirada e em seu melhor momento, e uma "merece ser acompanhada de perto" Lily Collins. Fiquem atentos ao final do filme, temos um desfecho do que acontece com os adoráveis anões e uma cena Bollywoodiana. Recomendo esta nova roupagem da eterna e clássica história da Branca de Neve!

domingo, maio 20, 2012

Coluna de DVD - Revisitando 'Super 8'

★★★★★ Homenagem emocionante a uma geração!

A geração oitentista foi muito privilegiada. Foi uma época em que ir ao  cinema era divertido, uma época cheia de clássicos como E.T. o Extraterrestre, Conta Comigo, Os Goonies, Contatos Imediatos de 3º Grau, Tubarão e muitos outros, uma época conhecida como a era de ouro do cinema. A maior parte desse filmes foi feito por ninguém menos que Steven Spielberg. Imaginem então um filme assinado por ele e, pelo seu maior admirador, J. J. Abrams (Lost). A obra de Abrams é uma linda e nostálgica homenagem aos anos 80, uma visão de mundo que não existe mais, um mundo que só Spielberg enxergava.

Verão de 1979, um grupo de crianças em uma pequena cidade de Ohio presencia uma catastrófica colisão de trens enquanto realizavam um filme com a câmera super 8 e logo eles desconfiam que aquele não foi um acidente. Pouco tempo depois, estranhos desaparecimentos e eventos inexplicáveis começam a acontecer na cidade, e o agente da lei tenta descobrir a verdade – algo mais assustador do que eles poderiam imaginar.

O elenco infantil é notável. A química funciona muito bem, nem parece que as crianças estão atuando. O grupinho, desde já o mais divertido do cinema atual, é uma combinação dos aventureiros de Os Goonies (uma produção de Spielberg) com os pré-adolescentes curiosos de Conta Comigo (baseado num conto de Stephen King). Todos estão ótimos. Elle Fanning dispensa apresentações. Com um talento inegável a menina está excepcional no filme como a durona Alice Dainard. O novato e protagonista do filme Joel Courtney ainda precisa amadurecer no campo da atuação, mas demonstra ter talento. Alice e Joe acabam se apaixonando, mesmo sabendo da inimizade entre o pai de Joe (um policial) e o dela (um colega de trabalho da falecida mãe). A construção da relação dos dois possui um sentimentalismo brilhante, e a química entre ambos é genial. Outros dois que merecem destaque são o gordinho engraçado Riley Griffiths e Ryan Lee, menino fascinado por fogos de artifícios e explosões.

Super 8 é recheado de homenagens, e a maior que Abrams quis passar foi uma homenagem a geração spielberiana. Isso pode ser notado logo no começo do filme com o emblema da Amblin, passando pelo roteiro com aliens e até com direito a amigos fazendo filmes amadores, animados com a ideia de tornar algo que não era real em realidade, experimentando a magia que é criar filmes. Abrams ainda faz uma homenagem a outro grande diretor, ninguém menos que George Romero o realizador e pai de filmes de zumbis. O filme amador que grupo de amigos fazem é uma homenagem a este grande diretor que criou o gênero de filmes de zumbis que tinha no roteiro os acontecimentos de uma época. A homenagem é tão grande, que até na parede do quarto do protagonista tem um pôster de um dos filmes de Romero.

Super 8 apesar de ser recheado de homenagens ele vai além delas. É um sci-fi divertido e sensível, que retrata com sensibilidade o universo infanto-juvenil (a amizade, o primeiro amor, aceitação de morte e amadurecimento precoce), através de simbolismo e lições. Pode não emocionar muitas crianças que forem assistir, mas que vai deixar muitos pais e cinéfilos, que presenciaram a geração walkman, walk-talk e spielberiana bastante emocionados. Se for definir Super 8 referencia cinéfila em uma frase seria: Uma obra de um diretor apaixonado pelo cinema. E um Super 8 nostálgico: Ao Mestre, com Carinho.

terça-feira, maio 08, 2012

Nostalgia - Top 10 das Aberturas que Marcaram a sua Infância

Resolvi fazer um Top 10 que vai arrasar o coraçãozinho de muita gente. Trata-se das aberturas que marcaram minha infância e adolescência, e aposto que marcaram a de todos que leem o blog. Preparem os lenços e venham lembrar os velhos tempos.

10º - Ana Pimentinha 
"Alguém pegou meu lanche"! Acho que poucos irão se lembras desse desenho, mas pertencia a uma época em que a Disney (sim, Disney, você não leu errado), prestava.

9º - Angela Anaconda
Uma filha da eterna e amada Fox Kids, e detalhe para o gráfico bem original para a época. Quem não se lembra das clássicas frases complexas que ela usava?!


8º - Pinky e Cérebro
Clássico da Warner. "Cérebro, o que faremos amanhã à noite?" / A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky... Tentar conquistar o mundo!"

 

7º- Os Anjinhos (Rugrats)

Se lembram da velha e ótima Nickelodeon dos anos 90?! Pois é, a Nick daquela época tinha um turminha de bebês bem legal que comunicavam-se entre si e tentavam entender o mundo dos adultos. Mais alguém se identificava?
 

6º - Doug
Se você também do nada assobiava quando começava o desenho Doug e amava o Costelinha, essa abertura é para você!

5º- Sailor Moon
Ainda na época em que o logotipo do Cartoon Network era escrito por extenso existia o anime Sailor Moon. Eu amava a protagonista, Serena, mas Sailor Marte era demais!

4º - Sakura Card Captors 
Filha também da melhor fase do Cartoon Network, quem não se lembra da encantadora menina cujo nome significava Flor de Cerejeira, uma das flores mais lindas da Terra?! O anime era de uma sensibilidade impressionante e está no topo da minha lista. "Chave que guarda o poder das Trevas! Mostre seus verdadeiros poderes sobre nós e ofereça-os à valente Sakura que aceitou essa missão! Liberte-se!"

3º - Cavaleiros do Zodíaco 
Apesar de está com os números estes últimos merecem o primeiro lugar. O mais clássico de todos os desenhos japoneses e com uma das histórias mais legais. Cavaleiros do Zodíaco é uma Obra de arte!

2º - Dragon Ball Z
Dragon Ball é o marco da minha infância (ele e Digimon). Na minha opinião a Saga Boo é a melhor de todas. Eu me diverti muito na companhia de Goku e seus amigos e nunca vou me esquecer deles!

1º - Digimon
Outro marco da minha infância foi com Digimon que eu tive o primeiro contato com a aceitação de morte, quem não se lembra de Wizardmon?! :´)

Clássico Master - Pokémon 
Apesar de Digimon está na primeira colocação, quem merece também ficar nela é o clássico e o meu primeiro contato com os animes - Pokémon! Vem chorar junto com essa abertura.

Essas são as aberturas que me marcaram, claro que existe muito mais, mas infelizmente não dá para colocar todas (Ahh InuYasha). Comentem se vocês concordam ou discordam de algo, críticas, sugestões ou só "legal" são bem vindos.