Em 11 de junho de 1982, estreava nos cinemas E.T. - O
Extraterrestre, de Steven Spielberg. Eu não tinha nem nascido. Só fui conhecer
este clássico de Spielberg, até hoje, um dos meus diretores favoritos, quando
tinha apenas 10 anos, e foi naquele momento em eu me apaixonei pelo maravilhoso
mundo do cinema. Apesar de só conhecer E.T há muito pouco tempo, ele é um filme
que tem um valor sentimental bastante grande para mim. E para toda uma geração.
Henry Thomas é Elliott, um jovem garoto que vive com sua mãe (Dee
Wallace), seu irmão mais velho (Robert MacNaughton) e sua pequena irmã
(Drew Barrymore). Uma noite, quando ele estava no quintal, percebeu que
havia alguma coisa estranha acontecendo na garagem. Sua curiosidade
proporcionou o que seria a maior aventura de sua vida. Depois do susto
do encontro, Elliott começa a fazer contato e leva para dentro de sua
casa um extraterrestre que fora deixado para trás por uma missão de
exploração mal sucedida. Elliott e seus irmãos tentam ajudar E.T. a
voltar para casa, porém enquanto isso, agentes federais estão atrás dos
vestígios deixados pela nave onde estava E.T.
Há exatamente trinta anos atrás, o drama de um E.T. que
havia se perdido na Terra, e que só desejava voltar para casa, encantou e
comoveu milhões de expectadores mundo a fora. Me encantei pela a obra de
Speilberg instantaneamente, e como disse antes, foi com ela que minha paixão
por cinema começou. Foi com este filme que eu conheci a magia que é criar
filmes. Não sou uma cinéfila que chora fácil, raro são filmes que me emocionam,
e confesso que em todas as ocasiões em que assisto ao filme, seja em casa no
meu DVD, ou zapeando pela TV, sendo reprisado, o filme imortalizado pelo Steven
Spielberg, acaba me levando às lágrimas. E.T é um filme inocente e dotado de
uma sensibilidade impressionante, e chega até ser difícil de acreditar que o
filme foi concebido para ser um filme de terror, no qual vários aliens perdidos
assustavam as crianças de uma cidadezinha. Não que o filme não tenha seu
suspense, eles são protagonizados aos olhos das talentosas crianças protagonistas do filme, em especial por
uma encantadora Drew Barrymore.
Além da doçura, o filme, que é um clássico oitentista, e é o que melhor representa a geração spielberiana. Com
walkie-talkies, bicicletas BMX, o videogame atari, e o mais importante de
todos, a criação do emblema da Ablin. E.T. também é dono de um arsenal incrível
de cenas antológicas do cinema, como esta ao lado, da então novinha, mas já
talentosa Drew Barrymore, dando um beijo no etzinho. Outro destaque do filme é
a maravilhosa e encantadora trilha sonora criada por John Williams, inclusive
um dos seus melhores trabalhos. A trilha é tão marcante, que várias cenas
imortalizadas desta obra encantadora, começam a passar pela minha cabeça, só de
lembrar alguns trechos de algumas músicas.
E.T. - O Extraterrestre é um
marco da história do cinema, e
da carreira de Spielberg. Sem perder encanto, filme "E.T. - O
Extraterrestre" faz 30 anos e os estúdios da Universal lançará em
outubro
a primeira edição em blu-ray do filme, na qual será incluído o
longa-metragem
como foi exibido em 1982. Presente para todos os fãs deste clássico do
cinema, e para todos os amantes do cinema, é com as primeiras palavras
do ET, que ficaram na memória de toda essa geração, que eu finalizo esta
homenagem: "ET, Phone, Home".
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