terça-feira, junho 18, 2013

Review: Sword Art Online - O Anime Queridinho do Ano Passado


Depois que vi no twitter e em alguns blogs muito "burburinho" por certo anime chamado Sword Art Online fiquei muito curiosa para saber o que ele tinha de tão bom para dividir opiniões, muitos amam e muitos odeiam, e também o porquê dos japoneses o elegerem o melhor anime exibido na temporada de outono. Com grandes expectativas, assisti em dois dias os 25 episódios, e apesar de possuir uma trama bastante promissora, o anime se perde logo depois dos dez primeiros episódios, decepcionando um público que se viu atraído por um tema que tinha um ótimo potencial.


Um jovem chamado Kirigaya Kazuto, mais conhecido como Kirito, está preso em um jogo de interpretação de personagens online para múltiplos jogadores, e só poderá sair dele quando percorrer os 100 andares e matar os chefes de cada andar, inclusive o criador do jogo . Uma morte no jogo significa uma morte na vida real. Kirito irá precisar da ajuda de outras pessoas para chegar até o topo, e enfim sair do jogo. Essa é a primeira parte do anime, a segunda parte começa quando Kirito, ao lado Asuna, uma habilidosa jogadora, que futuramente se torna sua parceira, vencem o jogo, só que ao voltar ao mundo real, Kirito descobre que um pequeno grupo de jogadores, no qual Asuna está inclusa, não despertou, descobrindo que estes jogadores estejam em um outro jogo, chamado ALfheim Online (ALO).


Os erros do anime/ light novel já começam com o desenvolvimento dos personagens principais. Kirito é o tipo de personagem de anime que já conhecemos como o herói que ajuda a todos e que não se deixa ser influenciado pelo lado "negro da força", mas algumas escolhas dele soam muito confusas. Tem momentos que ele diz que pretende seguir caminho sozinho no jogo, sem aliados, só que logo no próximo episódio o vemos com um grupo de pessoas, que nunca apareceu antes no anime até aquele momento, em uma luta que gera a morte de alguns, e infelizmente não nos importamos com nenhum deles, afinal não acompanhamos o desenvolvimento do grupo para que venham a causar falta no espectador. Outra coisa que incomoda é o fato de que nunca vemos o protagonista perder uma luta, ou treinando para ganhar mais experiência, transformando ele em um personagem mais forte que os próprios Super Saiyajins.


A Asuna seria a personagem que de cara o público se identifica, principalmente as meninas, por gostar de jogos de video games, por ser o tipo de personagem feminino forte, e também por ser conhecida como uma das jogadoras mais poderosas do jogo, mas infelizmente todas essas características da personagem somem quase que instantaneamente. Asuna logo passa a se torna aquela menina indefesa que sempre necessita ser salva pelo herói no final, o que irrita bastante porque a personagem não foi vendida dessa forma. Se ela é conhecida como a mais forte do jogo, porque sempre precisa da ajuda do Kirito, assumindo assim um papel de princesa indefesa?! A personagem definitivamente era melhor antes, quando era apenas amiga do protagonista.


Animação no geral é muito bem feita e manteve constantemente uma ótima qualidade. Os cenários, como as cidades e os campos apresentam todos bons detalhes, assim como as armaduras, localizações e os monstros. Sem dúvida o que me levou a continuar acompanhando o anime, sem muitas reclamações foi esta alta qualidade na animação, que está muito acima do tradicional na TV.


Fazendo um balanço geral do anime, não o recomendaria se você estiver querendo uma grande animação, com histórias sendo desenvolvidas e personagens inesquecíveis. Mas, também não há necessidade para ser amado por uns e odiado por outros. Infelizmente, o anime tinha em sua sinopse um grande potencial que não atendeu as expectativas de alguns, mas nenhum anime está imune a ser decepcionante. Mas, como diversão descompromissada o anime agrada, principalmente pela qualidade técnica. Entendo o porquê da popularidade, mas é uma pena que uma história que tinha tanto potencial tenha ficado muito aquém do esperado.

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