Quando Stephenie Meyer sonhou sobre uma garota, e um vampiro que estava apaixonado por ela, a autora jamais imaginou que seu livro seria o grande sucesso que é hoje. Explicar o sucesso é inútil, e assim como eu, muitos não o entendem, contudo a quarta e penúltima parte da saga dos vampirinhos que brilham, foi satisfatória.
Neste quarto episódio, com o iminente casamento de Bella (Kristen Stewart) e de seu amado vampiro Edward (Robert Pattinson), o lobisomem Jacob (Taylor Lautner) percebe que perdeu aquela que considera ser o amor da sua vida. Após o casal finalmente consumar sua relação em sua lua de mel no Rio de Janeiro, Bella acaba engravidando misteriosamente, colocando-a em perigo de morte dada a natureza excepcional da gravidez e sob a mira dos licantropos do grupo de Jacob, que vêem na vindoura criança uma ameaça futura.
O filme peca no aspecto em que o roteirista tenta fazer com que o expectador de fato entenda quase por osmose o que é um imprinting. Entendo que eles queiram fazer isso para aqueles nem não são familiarizados com a série, mas convenhamos, é muito pouco provável Crepúsculo ter uma audiência fora de suas fãs. Fazer um filme em que o principal foco seria um casamento/lua de mel entre uma humana e um vampiro chega a ser hilário, se não fosse os acontecimentos que viriam a surgir depois de 14 dias de casados. Quem poderia imaginar que um bebê poderia ser gerado entre tais seres, e que ele/ela seria o protagonista dos minutos finais do filme (os melhores por sinal), aja imaginação Meyer.
O masoquismo de Bella incomoda e muito. Se Bella é a 'heroína' da história, ela precisa de um tratamento urgente. Vemos exemplos de protagonistas femininas o tempo todo, mas nenhuma chega a ser tão absurdamente chata. A sensação que se tem é que a escritora queria matar Bella desde que pensou no 'casalzinho' e só não o fez para que as meninas tivessem uma figura feminina para se apegar (vamos combinar só doido para ter Bella como exemplo). Se a personagem ajudasse, mas nem isso a a protagonista criada por Meyer faz. Fica difícil para Kristen Stewart fazer um trabalho competente, e sim, ela é um atriz boa, não ótima ou excelente, mas já fez alguns bons trabalhos, e ainda acho essa a sua melhor atuação na saga, mas entendam como 'melhor atuação', uma atuação satisfatória, principalmente nos minutos finais do filme. Vale prestar atenção na maquiagem da atriz quando está grávida, bem legal.
Se Kristen for colocada ao lado do Robert -boneco de cera- Pattison, ela parece ser a melhor atriz da nossa geração, porque a inexpressividade do ator é impressionante. Não tem expressão facial, não muda o tom de voz, nada! Como um ator tão ruim consegue papéis em filmes; porque a impressão é que ou o diretor ou estúdio o contratam por marketing e um péssimo marketing, porque nem as tão 'fieis' fãs conseguem fazer do filme que Pattison atua sem brilhar um campeão de bilheterias. Vá entender!
Para fechar a trinca de atores ruins que fazem parte da saga, o descamisado Taylor -lobinho- Lautner. O único rumo de filmes que vai da certo para ele serão os de ação, e o próprio ator sabem disso. O curioso é que se supostamente os dois atores principais namoram fora das telonas, porque a química entre a Kristen e Taylor é melhor?! Ainda é melhor ver o lobinho em cena do que o vampirinho que brilha.
A menção horrorosa do filme vai para a Anna Kendrick ('Amor sem Escalas'). Uma atriz tão talentosa não merece tão poucos segundos em cena e nem fazer parte de uma saga que não merece seus dotes artísticos.
Amanhecer – Parte I é até legal, principalmente nos minutos finais, e peço que fiquem até os créditos finais, que são bem bonitos do ponto de vista estético, mas com péssimas atuações e um conservadorismo pesado, fazem do filme chato, contudo este é (realmente) o mais satisfatório da saga. Pelo menos aqui eu senti o tempo passar!
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